quinta-feira, 8 de março de 2012

Intérpretes, estudantes surdos e Palestras em Sala de Aula: Preferencias e Compreensão

Patty M. Sapere; Carol M. Convertino
Instituto Nacional de Técnica para Surdos no Rochester Institute of Tecnologia,
Rochester, NY, E.U.A.

Historicamente, a formação de intérpretes educacionais tem se baseado mais na opinião coletiva e da observação aleatória do que em pesquisa empírica. Isto levou a presunções sobre como os alunos surdos aprendem (ou não), incluindo os supostos perigos de uma educação interpretada. Vamos sugerir que o que os estudantes ganham ou perdem com intérpretes de língua gestual, é mais sobre a cognição e metacognição do aluno inerentes a educação mediada que nos interessa discutir. Os estudos investigaram a compreensão de estudantes surdos em palestras filmadas, apresentadas por membros do corpo docente no Rochester Institute of Technology. Aprendizagem mediada, tendo como alvo os alunos surdos e ouvintes com instrutores surdos e ouvintes, foi o foco da investigação. Um estudo adicional comparou crenças de intérpretes (como mediadores) sobre a preferência de comunicação dos estudantes surdos em várias configurações para alunos surdos e suas reais escolhas (dos surdos). Com os professores ouvintes e intérpretes de língua de sinais, os alunos surdos marcaram significativamente menos (30%) do que os alunos ouvintes. Para testar a clareza e completude das palestras interpretadas, o estudo foi replicado com intérpretes altamente qualificados no papel de aprendizes. Baseando-se na interpretação (sem áudio), os intérpretes tiveram escores acima de 90%. Isso indicou que a variação no desempenho dos alunos surdos foi narrado para algo diferente do que as palestras que foram mediadas por meio de um intérprete. Quando um instrutor surdo foi utilizado, os alunos surdos tiveram resultados similares aos estudantes ouvintes, mas só quando os estudantes ouvintes foram expostos a interpretação de um intérprete inexperiente. Ouvintes obtiveram notas maiores do que os alunos surdos com um intérprete de voz qualificados, isso atesta a integridade da mensagem mediada. Mais uma vez, algo diferente no modo da instrução está influenciando a compreensão. A forma de comunicação de preferências revela discrepâncias e equívocos na forma de ver dos intérpretes sobre as opções de comunicação do estudante. Estes estudos levantam problemas que podem afetar a interpretação educacional. O que esses resultados indicam é que a precisão desses pressupostos, e como eles podem afetar o desempenho dos alunos precisam discutidos e aprofundados, juntamente com um resumo das variáveis que faz ou não faz prever a aprendizagem dos alunos surdos em sala de aula de ouvintes.
COMUNICAÇÃO ORAL IN: 21st International Congress on the Education Of the Deaf. In: Abstract Book ICED2010. Partners inEducation. Vancouver – Canadá. 18 a 22 de julho de 2010.
EIXO TEMÁTICO: Pesquisas sobre intérpretes de língua de sinais e aprendizagem mediada

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