domingo, 25 de março de 2012 0 comentários

O INTÉRPRETE DE LIBRAS: CONQUISTAS EDESAFIOS

Rosana de Fátima Janes Constâncio (CUML)
Tárcia Regina da Silveira Dias


Este estudo se propõe a conhecer e analisar ainserção do profissional intérprete de Libras no ensino superior e a construção desta profissão. Aproposta envolve a tentativa de compreenderquem é este profissional e como se dá a suaatuação em um universo fronteiriço entre aslínguas, oral-auditiva e viso-espacial. Visa,também, conhecer as necessidades e especificidades vivenciadas por este profissionalnuma relação que envolve surdos – ouvintes - intérpretes. Espera-se também explicitaraspectos do processo de construção desta novaprofissão. Participaram do estudo quatrointérpretes de Língua de Sinais que atuam noensino superior nas cidades de São Paulo/SP. Osdados foram coletados por meio de entrevistaspresenciais e via on-line, empregando osprogramas do correio eletrônico e MSN. Asentrevistas contaram com roteiro pré-definido eforam transcritas, lidas e relidas até que sechegasse à definição de categorias relevantespara atingir o objetivo proposto, isto é Formaçãoinicial do intérprete; Formação específica dointérprete; Tempo de atuação como intérprete;Áreas de atuação como interprete; Locais deatuação como intérprete; Dificuldades noemprego; Disciplinas que interpreta; Possíveisdificuldades em algum momento dainterpretação; e Como tem superado asdificuldades. Os resultados mostram que osintérpretes têm formação superior e estãoinseridos nas comunidades surdas, têm amplaexperiência na área educacional. Relacionam-sebem com os surdos; interpretam todas asdisciplinas que o aluno surdo freqüenta; eapresentam como dificuldade a falta de sinaisespecíficos para determinadas palavras usadasno meio educacional. Concluiu-se que o ato detraduzir e interpretar demanda competênciaslingüísticas e metodológicas complexas.Concluiu-se, também, que os intérpretes estãoprocurando aperfeiçoar-se no seu papel demediador visando conquistar espaço paragarantir a acessibilidade do surdo nos diferentessegmentos da sociedade.
Palavras-chave: Intérprete. Língua de Sinais.Língua Portuguesa.
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O TRADUTOR-INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DEALUNOS SURDOS: ANÁLISE DE UMA EXPERIÊNCIA COM TILS QUE ATUAM NO ENSINO FUNDAMENTAL II
Adriane de Castro Menezes Sales (UFSCAR)
Cristiane Satiko Kotaki
Cristina Broglia Feitosa de Lacerda
A partir de discussões sobre língua, linguagem, legislação e o atendimento escolar do aluno surdo, este artigo teve como objetivo analisar os desafios e demandas apontados por Tradutores Intérpretes de Língua de Sinais que atuam pela primeira vez interpretando em turmas do Ensino Fundamental II. Eles fazem a tradução e interpretação dos conteúdos das aulas e interações ocorridas nas salas de aula para os estudantes surdos e também para os ouvintes (alunos e professores). Sobre o método, realizamos uma pesquisa qualitativa, um estudo de caso, na qual utilizamos dois procedimentos de coleta (observação e entrevistas). Quanto aos resultados, foi marcante que para os tradutoresintérpretes a responsabilidade de garantir acessibilidade linguística aos alunos surdos é consenso, assim como a necessidade de formação continuada específica em cursos de graduação ou especialização que possam dar mais fundamentação e profissionalismo ao seu desempenho. desejosos de aprofundar seus conhecimentos para uma melhor atuação profissional, indicando que a formação do ILS não é estática e definitiva; que ela é um processo que acontece em meio às condições históricas nas quais estão inseridos.
Palavras-chave: Tradutor-intérprete, língua de sinais e libras; educação
10-o encontro de pesquisas em Educação da Região Sudeste.
sexta-feira, 9 de março de 2012 0 comentários
DA INTERPRETAÇÃO LITERAL PARA A INTERPRETAÇÃO LIVRE EVICE-VERSA: ESTRATÉGIAS DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUA DESINAIS E PORTUGUÊS NA EDUCAÇÃO, UMA VIA DE DOIS “SENTIDOS"
Vânia de Aquino Albres Santiago1
Eixo temático: Educação Especial
A inclusão educacional de Surdos nos diferentes níveis de escolarização trata-se de umprocesso complexo que merece atenção no tocante das atuais discussões sobre inclusão,entendendo o Intérprete de língua de sinais como um serviço especializado. O objetivodeste estudo foi investigar as estratégias adotadas pelo intérprete de língua de sinais eportuguês em ambiente universitário durante os diversos tipos de mediação emsituações de sala de aula em atendimento à interação do acadêmico surdo com seusprofessores e colegas. Trabalhamos em uma perspectiva de língua enunciativadiscursivacom base nos estudos Bakthnianos. O método dialético conduz nosso olharpara a interpretação do objeto de estudo, da contradição inerente ao processo da interpretação. Os participantes deste estudo foram um intérprete de Libras, uma alunasurda, professores do referido curso e demais alunos ouvintes da sala de aula. Comoprocedimento de construção de dados, usamos a vídeo-gravação de aulas, e uma préanáliseda interpretação, definindo episódios de interpretação para descrição analítica(categorização), que possibilitaram o levantamento das estratégias interpretativas usadasnesses episódios. Foram analisados os episódios com o foco na identificação dainterpretação literal e interpretação livre para mediação do ensino-aprendizagem. Osresultados obtidos apresentaram que tanto a interpretação literal quanto a interpretaçãolivre estão presentes na atuação do Intérprete educacional, sendo uma estratégiacomplementar a outra na construção de sentidos para o intérprete, ou seja, além dacompetência lexical, interferem na interpretação, o tema, qual a situação e o objetivo da enunciação e de quem a quem.
Palavras-chave: interpretação em língua de sinais.estratégias de interpretação. inclusão educacional. ensino-aprendizagem.
1 Tradutora/intérprete de Libras - Mestranda pelo Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em EducaçãoEspecial pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar – São Carlos, São Paulo, Brasil.
Poster apresentado no 6- EIDE - Encontro Iberomericano de Educação. UNESP E UNIVERSIDAD DE ALCALÁ. Faculdade de ciências e letras. Campus Araraquara UNESP. 26 a 29 de outubro de 2011. ISSN: 1981-9668. http://iage.fclar.unesp.br/eide/eide2011.php
quinta-feira, 8 de março de 2012 0 comentários
Estratégias de Interpretação no discurso jurídico

Debra Russell
Universidade de Alberta, Canadá

Pergunta e resposta como formas de discurso são comuns em muitos contextos legais. Criação de coesão e perceber intenções do falante é um desafio entre os participantes que não partilham a mesma língua, e é ainda mais complexo quando um intérprete é introduzido para a mediação. A ligação entre os elementos linguísticos e culturais da mensagem com intenções participante constrói a coesão no discurso jurídico. Ao longo da interacção, os participantes criam significado pelo desenho do contexto que dão às respectivas mensagens, o contexto da situação e, como resultado do seu diálogo. Neste artigo descrevo algumas das estratégias que os intérpretes usam para criar coesão na interpretação entre usuários de Inglês-ASL. Gostaria de ilustrar a interação entre estratégias de análise de texto com a criação de sentido através das línguas. Os insights dos intérpretes participantes neste estudo também são destacados neste artigo.

Resumo no Anais de:
Professionalisation of interpreting in the community. International Conference Critical. Link 4. May 20 –23, 2004, Stockholm, Sweden
Fonte: http://criticallink.org/wp-content/uploads/2011/09/CL4_Russell.pdf
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Gerenciando Intérpretes educacionais: Novos papéis para professores de Surdos em "Educação Inclusiva no Século 21"

Leanne Potter K.
WA Instituto de Educação de Surdos, Perth, WA, Australia

A educação de surdos na Austrália Ocidental é coordenada em todo o estado que cobre o terço ocidental da Austrália continental. O Estado é composto por mais de um milhão de quilômetros quadrados, que é aproximadamente 5 vezes o tamanho do Texas. A capital da cidade de Perth, uma das áreas metropolitanas mais isoladas na Terra com dois milhões de habitantes. Como um corpo coordenado, do W.A. Instituto de Educação de Surdos (WAIDE) deve atender as necessidades de todos os Surdos e Deficientes Auditivos matriculados como alunos desde o nascimento até os 18 anos de idade, desde o com Implante Coclear até o aluno surdo em uma
perspectiva de Educação Bilíngue/bicultural. O número atual de inscritos é de 1.200 alunos no serviço regular, com 51 intérpretes educacionais trabalhando em todo o estado. WAIDE promove escolha, e nossas leis permitem igual oportunidade para educação dos alunos com surdez, os pais preferem, assim como o mundo todo, a "Inclusão" que é cada vez mais comum em escolas. O papel do Coordenador de acessibilidade e equidade foi criado para atender as várias necessidades especificas de: 1. Estudantes utilizando intérpretes educacionais, 2. Eles mesmos como Intérpretes educacionais, 3. Inclusão em escolas e professores, 4. Professores de Surdos que gerenciam esses ambientes. A coordenação destes diferentes serviços inclui a avaliação dos estudantes que têm sido encaminhados para uso de sinais, colaborando com os pais e as escolas
locais, enviando intérprete para o aluno, oferecendo curso profissional aprendizagem, terceirização e adequar intérprete para o aluno, proporcionando o aprendizado profissional permanente, fornecimento e prestação dos mais recentes artigos de pesquisa em todo o estado, a oferta de aulas de língua de sinais para a 16 dos 51 assistentes de educação que desempenham este papel e fornecendo intérpretes de apoio/substituto do WAIDE quando os intérpretes educacionais estão ocupados. Esta apresentação examinou as necessidades específicas dos intérpretes educacionais atendidas pelo WAIDE, e os problemas evitados, nos últimos dois anos, desde que o serviço começou a funcionar. Resultados de pesquisas constantes serão analisados para avaliar se o apoio a acessibilidade e equidade na área do WAIDE tem cumprido os atendimentos às necessidades especiais dos alunos, suas escolas, intérpretes educacionais e professores de surdos.
COMUNICAÇÃO ORAL IN: 21st International Congress on the Education Of the Deaf. In: Abstract Book ICED2010. Partners inEducation. Vancouver – Canadá. 18 a 22 de julho de 2010.
EIXO TEMÁTICO: Pesquisas sobre intérpretes de língua de sinais e aprendizagem mediada
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Intérpretes, estudantes surdos e Palestras em Sala de Aula: Preferencias e Compreensão

Patty M. Sapere; Carol M. Convertino
Instituto Nacional de Técnica para Surdos no Rochester Institute of Tecnologia,
Rochester, NY, E.U.A.

Historicamente, a formação de intérpretes educacionais tem se baseado mais na opinião coletiva e da observação aleatória do que em pesquisa empírica. Isto levou a presunções sobre como os alunos surdos aprendem (ou não), incluindo os supostos perigos de uma educação interpretada. Vamos sugerir que o que os estudantes ganham ou perdem com intérpretes de língua gestual, é mais sobre a cognição e metacognição do aluno inerentes a educação mediada que nos interessa discutir. Os estudos investigaram a compreensão de estudantes surdos em palestras filmadas, apresentadas por membros do corpo docente no Rochester Institute of Technology. Aprendizagem mediada, tendo como alvo os alunos surdos e ouvintes com instrutores surdos e ouvintes, foi o foco da investigação. Um estudo adicional comparou crenças de intérpretes (como mediadores) sobre a preferência de comunicação dos estudantes surdos em várias configurações para alunos surdos e suas reais escolhas (dos surdos). Com os professores ouvintes e intérpretes de língua de sinais, os alunos surdos marcaram significativamente menos (30%) do que os alunos ouvintes. Para testar a clareza e completude das palestras interpretadas, o estudo foi replicado com intérpretes altamente qualificados no papel de aprendizes. Baseando-se na interpretação (sem áudio), os intérpretes tiveram escores acima de 90%. Isso indicou que a variação no desempenho dos alunos surdos foi narrado para algo diferente do que as palestras que foram mediadas por meio de um intérprete. Quando um instrutor surdo foi utilizado, os alunos surdos tiveram resultados similares aos estudantes ouvintes, mas só quando os estudantes ouvintes foram expostos a interpretação de um intérprete inexperiente. Ouvintes obtiveram notas maiores do que os alunos surdos com um intérprete de voz qualificados, isso atesta a integridade da mensagem mediada. Mais uma vez, algo diferente no modo da instrução está influenciando a compreensão. A forma de comunicação de preferências revela discrepâncias e equívocos na forma de ver dos intérpretes sobre as opções de comunicação do estudante. Estes estudos levantam problemas que podem afetar a interpretação educacional. O que esses resultados indicam é que a precisão desses pressupostos, e como eles podem afetar o desempenho dos alunos precisam discutidos e aprofundados, juntamente com um resumo das variáveis que faz ou não faz prever a aprendizagem dos alunos surdos em sala de aula de ouvintes.
COMUNICAÇÃO ORAL IN: 21st International Congress on the Education Of the Deaf. In: Abstract Book ICED2010. Partners inEducation. Vancouver – Canadá. 18 a 22 de julho de 2010.
EIXO TEMÁTICO: Pesquisas sobre intérpretes de língua de sinais e aprendizagem mediada
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Construindo o melhor para sala de aula: compreensão
entre os alunos surdos
Carol M. Convertino, Georgianna Borgna
Instituto Nacional de Técnica para Surdos no Instituto de Tecnologia de
Rochester, Rochester, NY, E.U.A.
Uma variedade de estudos tem demonstrado que os estudantes surdos em geral entram e saem da sala de aula com menos conhecimento do que seus pares ouvintes. Contrariamente às suposições anteriores, no entanto, pesquisas recentes têm mostrado que estudantes universitários e secundários, pelo menos, aprendem o máximo de materiais de impressão a partir de instrução em sinais. Este resultado vale, independentemente de receberem instrução direta de um professor em sinais ou instrução "mediada" por meio de intérprete de língua de sinais ou em tempo real de um texto. Além disso, fatores como a língua falada versus habilidade na língua de sinais e níveis de audição dos pais pode estar relacionado a capacidade de leitura, mas eles não conseguem prever a aprendizagem em sala de aula de quando outras variáveis ​​relevantes são controladas. Uma série de experimentos procurou compreender e melhorar a aprendizagem de alunos surdos, proporcionando-lhes um "suporte", que consiste de um vocabulário fundamental e/ou as principais ideias contidas nos materiais de nível universitário. Em condições diferentes, grande grupo de alunos surdos e ouvintes viram passagens com ou sem “suporte” em forma impressa ou falada por um instrutor usando a interpretação em língua de sinais. Depois de receber uma passagem, os estudantes foram convidados a apresentar as ideias principais das passagens, responder questões de múltipla escolha, e identificar quais as perguntas que eles pensaram que responderam corretamente (Metacompreensão). Em algumas condições os “suportes” conduziram a uma melhoria significativa de surdos, mas não para a aprendizagem de alunos ouvintes (como indicado pelos testes de múltipla escolha), sugerindo que os alunos ouvintes não precisam de apoio adicional para a compreensão. No entanto, mesmo com a melhora, o desempenho dos alunos surdos, eles não atingiram o nível dos alunos ouvintes que não receberam o “suporte”. O padrão de resultados converge para a possibilidade de utilização de diferentes estratégias de aprendizagem por alunos surdos do que usadas por seus pares ouvintes e indicam a necessidade de adaptar os nossos métodos de ensino para acomodar as suas necessidades e pontos fortes. Estes estudos fornecem insights sobre a aprendizagem dos surdos por meio da língua de sinais e também do texto. Oportunidades para a melhoria da aprendizagem são discutidas.
COMUNICAÇÃO ORAL IN: 21st International Congress on the Education Of the Deaf. In: Abstract Book ICED2010. Partners inEducation. Vancouver – Canadá. 18 a 22 de julho de 2010.
EIXO TEMÁTICO: Pesquisas sobre intérpretes de língua de sinais e aprendizagem mediada
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Chegar as Intenções em um ambiente de Educação Mediada: ponte entre a teoria e a prática

Debra Russell
David Presidente Peikoff de Estudos Surdos, Edmonton AB, Canadá

Introdução: Este estudo analisou a qualidade da interpretação em sinais prestada às crianças surdas em uma escola com doze classes inclusivas de ensino regular. Trinta e cinco e intérpretes participaram da amostragem de filmagens em sala de aula com intérprete, a partir desta foi então
analisada a função da ação de transmissão do conteúdo acadêmico, e a função de facilitar a experiência social em sala de aula. O estudo também incluiu entrevistas com grupos específicos de pais, professores, estudantes e administradores, registrando suas percepções sobre as experiências da educação inclusiva. Questões levantadas: 1- Em que medida e de que modo o uso de serviços de interpretação tem impactado o rendimento escolar e o desenvolvimento social dos alunos surdos? 2- Quais as percepções são realizadas pelos alunos surdos, pais, professores e gestores sobre a qualidade e o impacto dos serviços de interpretação sobre o sucesso acadêmico e social dos alunos surdos? Método: A interpretação foi analisada utilizando os princípios e escopos, teoria sociolinguística (Reiss e Vermeer, 1984) aplicado às funções do discurso comum de ensino. Professor de línguas, como descrito por Cazden (2003) formaram a base da avaliação,
utilizando os quadros do discurso dos professores com perguntas meta-cognitivas, utilizando técnicas de sequenciamento e de conexões, estratégias de conceptualização, mecanismos de pares de ensino, e feedback dos professores. A coleta de dados também inclui ferramentas de pesquisa on-line, grupos de discussão realizados com grupos de interessados, e entrevistas individuais. Como intérpretes estão produzindo a linguagem no contexto ensino/aprendizagem? Resultados: Os resultados revelam que os intérpretes desempenham um papel fundamental na construção de significado em sala de aula, e que as suas estratégias de interpretação podem servir para envolver professores e alunos ou distanciar os alunos dos professores. Os resultados também revelam que os estudantes estão cada vez mais conscientes dos pontos fortes e fracos do intérprete, e se questionados, dizem que gostariam de ter desde o início na escola a contratação dos intérpretes. Os resultados também mostram que os administradores e professores lutam para compreender a natureza da educação mediada, e que é um caminho para que os distritos escolares adaptem-se para oferecer uma educação verdadeiramente inclusiva para alunos surdos. Finalmente, os pais expressaram preocupação sobre o quão pouco se sabe realmente sobre as maneiras pelas quais a interpretação impacta a educação dos seus filhos. Conclusões: Os resultados desafiam os sistemas de ensino para examinar a qualidade do acesso à educação fornecida pelos intérpretes, bem como abordar a comunicação e os desafios sociais que impedem as crianças surdas de serem participantes de pleno direito no cenário educacional.
COMUNICAÇÃO ORAL IN: 21st International Congress on the Education Of the Deaf. In: Abstract Book ICED2010. Partners inEducation. Vancouver – Canadá. 18 a 22 de julho de 2010.
EIXO TEMÁTICO: Pesquisas sobre intérpretes de língua de sinais e aprendizagem mediada
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A qualidade de intérpretes de língua de sinais nos Países Baixos

Rick van Dijk4, 2, 3 Daan Hermans1

1. Royal Dutch Kentalis, Sint-Michielsgestel, Netherlands; 2. Institute for Sign, Language & Deaf Studies, University of Applied Sciences , Utrecht, Netherlands; 3. Helmholtz Institute, Department of Experimental Psychology, Utrecht University, Utrecht, Netherlands; 4. Research Center for Education, University of Applied Sciences , Utrecht, Netherlands

Em 1996, a comunidade surda holandesa manifestou a sua preocupação quanto à qualidade dos intérpretes de língua holandesa de sinal. Isto levou à fundação do Instituto de Estudos Surdos e Língua de Sinais em Utrecht, na Holanda. Em 2004, iniciamos um projeto de pesquisa sobre a eficácia dos intérpretes de língua de sinais. Quarenta intérpretes de língua de sinais participaram do estudo. Vinte e cinco intérpretes eram experientes e quinze intérpretes estavam no nível de terminar seu bacharelado (alunos do 4 º ano). Os participantes foram instruídos a interpretar seis contos (cerca de 8-12 minutos) (1) holandês falado e em Língua de sinais dos Países Baixos (SLN), (2) falar em holandês e em um registro com base em Holandês (SSD), e (3), Língua de Sinais e holandês falado. As histórias interpretadas foram gravadas e posteriormente analisadas de duas formas: (1) a precisão proposicional e (2) uma avaliação (subjetiva) de qualidade. Os resultados mostram uma forte assimetria na direção da tradução: a qualidade das histórias interpretadas a partir SLN para holandês foi consideravelmente menor em comparação com a qualidade das histórias interpretadas de holandeses SLN ou SSD de ambas as medidas de qualidade. Este achado corrobora a recente descoberta de Nicodemos (2008) sobre a preferência de tradução de intérpretes de língua gestual. Várias possíveis explicações sobre esse achado podem ser discutidas. A segunda descoberta neste estudo foi que a qualidade das histórias interpretadas por intérpretes estudante que estavam à próximos da formatura de graduação foi muito inferior à qualidade das histórias interpretadas por intérpretes experientes. As
implicações deste achado em relação à formação de intérpretes de estudante serão discutida em outros trabalhos.

COMUNICAÇÃO ORAL IN: 21st International Congress on the Education Of the Deaf. In: Abstract Book ICED2010. Partners inEducation. Vancouver – Canadá. 18 a 22 de julho de 2010.

EIXO TEMÁTICO: Pesquisas sobre intérpretes de língua de sinais e aprendizagem mediada
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Escassez de Intérpretes da Língua de Sinais na Califórnia: Percepções das partes interessadas

Joe R. McLaughlin
Alliant da Universidade Internacional, Surrey, BC, Canadá

O objetivo deste estudo foi analisar as semelhanças e as diferenças de percepções entre os intérpretes da agência, intérpretes freelance, professores em programas de formação de intérprete, e membros da comunidade surda em relação à falta de intérpretes de língua gestual, na Califórnia. Este estudo foi desenvolvido em duas fases, foi realizado no modelo de quanti-quali, também conhecido como método o desenho de motivos mistos. Na primeira fase, a pesquisadora coletou dados quantitativos inquérito anónimo online a partir de três grupos de atores (intérpretes N = 124), agência, intérpretes free-lance, e professores de intérprete de programas de formadores para abordar as questões de investigação. Na segunda fase, os dados qualitativos da entrevista foram coletadas a partir de uma pequena amostra intencional (N = 12) selecionados a partir dos mesmos grupos de interessados e membros da comunidade surda, na Califórnia. Devido ao pequeno número de entrevistados, Fishers Exact Test foi empregado quando apropriado, a explorar as relações entre características selecionadas dos participantes e suas percepções. Resultados da análise: Da entrevista qualitativa e os dados do questionário foram comparados para identificar temas comuns. Resultados da análise de dados qualitativos foram úteis para ampliar e fortalecer os resultados gerados pelos dados quantitativos. Os resultados do questionário revelaram perspectivas valiosas das partes interessadas sobre as possíveis razões para a escassez de intérpretes no estado da Califórnia. Este estudo encontrou que para a grande maioria dos inquiridos (71%), falta de benefícios de saúde, a expansão dramática de Video Relay e Remote video de interpretação (VRS) e a falta de orientação foram os principais fatores que contribuem para a atual carência de intérpretes de língua de sinais, na Califórnia. As partes interessadas acrescentaram onze categorias de temas que tem influenciado a escassez de intérprete de língua de sinais. Análise dos resultados identificou as necessidades atuais e futuras dos intérpretes de língua de sinais e dos consumidores de serviços de interpretação. A comunidade surda pediu a criação de uma força-tarefa estadual para atender às necessidades atuais e futuras. O recrutamento é essencial para incentivar o crescimento da profissão, e expansão de programas de formação de intérprete irá proporcionar maior acessibilidade à comunidade surda.
COMUNICAÇÃO ORAL IN: 21st International Congress on the Education Of the Deaf. In: Abstract Book ICED2010. Partners inEducation. Vancouver – Canadá. 18 a 22 de julho de 2010.
EIXO TEMÁTICO: Pesquisas sobre intérpretes de língua de sinais e aprendizagem mediada
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CONFERENCIA INTERNACIONAL DE INTÉRPRETES EN LENGUA DE SEÑAS – PANAMÁ

Desde el 16 al 20 de abril del presente año 2012 se celebrará ” La Conferencia Internacional de Intérpretes en Lenguas de Señas en Panamá.Nuestra Asociación Nacional de Intérpretes e Instructores de Lengua de Señas Chilena” ACHIELS ” participará en esta Conferencia Internacional, todos los Intérpretes se encuentran cordialmente invitados a este evento en la región de centro américa, que se realizará del siguiente modo:Fecha: 16 al 20 de abril del 2012

Lugar: Centro de la Capacitación de la Procuraduria de la Administración C.E.C.P.A- PanamáVea el vídeo en Sistema Internacional de Signos:http://www.youtube.com/watch?v=ClnbEM03vOQ&feature=share
domingo, 4 de março de 2012 0 comentários

Instituto Singularidades
CURSO
Intérprete Educacional – LIBRAS (Tradução/Interpretação de Libras: Intérprete Educacional)
Com as políticas educacionais inclusivas instauradas na última década e a inclusão de alunos surdos no sistema regular de ensino um novo campo de atuação profissional se inaugura: a mediação pedagógica por meio da atuação do tradutor/intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais)/Português. Esta atuação requer formação específica que contemple aspectos linguísticos, políticos, educacionais e tradutórios. Nesse sentido, este curso de extensão tem por objetivo propiciar aos participantes formação para atuar como Intérprete de Libras na esfera educacional.
Disciplinas:
Políticas Educacionais de Inclusão - Educação Especial x Educação Inclusiva;- Legislação, Diretrizes e Orientações do Ministério da Educação; - Projetos de Educação Bilíngue;
- Esfera escolar e atuação do Intérprete Educacional - ética- Relações interinstitucionais- Relação Professor - Intérprete - Aluno Surdo- Interpretação Simultânea e ConsecutivaPráticas Interpretativas I- Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II- Aspectos linguísticos, tradutórios e pedagógicos da interpretação- Práticas Interpretativas II- Ensino Médio, Graduação e Pós-Graduação - Aspectos linguísticos, tradutórios e pedagógicos da interpretação
2º Semestre/2012
- Módulo II
Aspectos biopsicossociais da surdez - Anatomia e fisiologia da audição- Patologia da surdez- Surdez, sociedade e escola - Concepção médica-patológica da surdez- Concepção sócio-antropológica da surdez- Aquisição da linguagem e surdez- Desenvolvimento da linguagem escrita do surdo Práticas Interpretativas III- Aspecto enunciativo-discursivo da tradução/interpretação - Aspectos linguísticos da Libras- Aspectos linguísticos do Português- Verbo-visualidade no processo interpretativo- Exercícios de interpretação – Libras – Português (versão voz) Práticas Interpretativas IV - Aspectos enunciativo-discursivo da tradução/interpretação - Verbo-visualidade no processo interpretativo- Exercícios de interpretação – Português – Libras- Estágio de observação - Observação de interpretação da libras em sala de aula
TOTAL DE HORAS 130
Público-alvo: Intérpretes, Pedagogos e profissionais de áreas afins com conhecimento intermediário em Libras.
Obs.: A inscrição será efetuada mediante a aprovação em entrevista que visa avaliar a competência linguística em Libras.
Corpo Docente:
Prof. Ms. Marcus Vinícius Batista Nascimento
Profa. Ms. Neiva de Aquino AlbresLattes:
Profa. Esp. Vania de Aquino Albres Santiago
Prof. Esp. Tiago Codogno Bezerra Lattes:
Horário disponívelQuinzenalmente, aos sábados, das 8h30 às 17h30. Inicio: 17/ março/2012
Informações com Tânia Fukelmann Landau (Coordenadora Pedagógica)Telefone: 3031-8854tania@singularidades.com.br ou singularidades@singularidades.com.br
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O Evento

O III Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Libras e Língua
Portuguesa estará reunindo pesquisadores convidados de outros países e
pesquisadores brasileiros para discutir sobre as pesquisas que envolvem a
tradução e interpretação de língua de sinais de e para língua
portuguesa.
O tema central deste Congresso foca nas questões relativas à ética. A ética
perpassa as atividades de tradução e interpretação, pois o texto que resulta
destas práticas pode tem desdobramentos de ordem científica, política e social.
As questões relativas às normas Surdas de tradução que estão os não presentes
nos textos traduzidos refletem aspectos éticos da relação com os envolvidos nas
atividades de tradução de e para a língua de sinais. As relações entre os
tradutores e intérpretes com os envolvidos no ato comunicativo nas língua de
sinais e português são determinadas por questões éticas. Assim, este evento
dedicar-se-á a discutir aspectos éticos mais amplos e mais específicos da
tradução e interpretação de e para Libras e o português.
O congresso também objetiva afirmar as pesquisas em tradução e interpretação da
Libras no campo dos Estudos de Tradução e Interpretação.
Este congresso tem como público alvo intérpretes e tradutores de língua de sinais,
surdos e demais profissionais interessados no tema.
 
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